De Pagão a Cristão.

convite

Ontem, 25 de Outubro de 2009,  foi o dia do meu batizado. Às 12:00, na Capela Santa Ignez, na Gávea, com o Padre Lídio.

A correria começou no sábado, com papai e mamãe acordando cedo para providenciar as flores que enfeitariam as mesas. No final do dia a mulherada se mandou para o salão. Eu aproveitei para tirar uma sonequinha.

Domingo papai e mamãe madrugaram de novo pra deixar tudo arrumado no play da dinda. Houve uma festa na noite anterior e mamãe ficou um pouco estressada com isso. Mas tudo ficou pronto a tempo. Eles voltaram pra casa para se arrumar e pegar eu e a Cida.

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Eu, papai, mamãe e primos.

Chegamos cedo na Igreja e conseguimos fazer várias fotos do lado de fora. Logo depois começaram a chegar a nossa família e os amigos. A igreja ficou cheia, linda. E eu não decepcionei. Me comportei como um rapaz e não chorei nem quando o Padre Lídio derramou água na minha cabeça. Mas não vamos colocar o carro na frente dos bois. Antes da água o padre fez várias perguntas para meus pais e dindos, rezou e fez uma cruz sobre o meu peito com o óleo. Depois disso é que veio a água e logo após o dindo Zé acendeu a vela no Sírio Pascal. Com a vela acesa cantamos uma linda canção que falava de amor e luz o coração.

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Nesta hora já tinha muita gente chorando de emoção. Já eu, era só sorrisos. Até o Padre se rendeu ao meu risinho maroto.

A cerimônia estava quase no fim quando o padre repetiu o gesto que havia feito na primeira missa que assisti: me levantou lá no alto, na frente do altar e todos aplaudiram. A partir daquele momento deixei de ser pagão e me tornei um Cristão.

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Eu, meus pais, primos e os dindos de batismo e consagração.

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Com o avós e tio biso.

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Com bá Cida e irmã preta Priscila.

Ah, antes de falar da festa, o ponto alto do meu batismo. O Padre perguntou quais eram as 5 oracões da igreja católica: acertaram quatro, mas uma ficou faltando. O primo Pedro, que estava ao lado da mamãe, falou baixinho ( mas numa altura suficiente para o padre e algumas pessoas ouvirem): ” Santo Anjo”. Foi demais…

Bem, continuando a história, depois da sessão de fotos dentro da igreja, era hora de ir correndo para o churrasco na casa da dinda. Troquei de roupa dentro do carro mesmo, pois estava muito calor. Chegando lá, me diverti muito: passei de colo em colo (a vida que pedi a Deus), distribuí sorrisos e, na hora do bolo, tratei logo de pegar o primeiro pedaço pra mim. Estimulado pelo papai tasquei a mão naquele bolo lindo e tracei uma reta até a minha boquinha (coitada da mamãe se Dr. Luis Otavio sabe disso…). Papai aplaudiu e mamãe ficou deseperada: não com a mão na boca, mas com a mão na roupa, que não podia sujar.

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A festinha acabou e voltamos pra nossa casinha. Abri os presentes na sala com  papai e mamã e  depois, enquanto mamãe recolhia os papéis, fui ver o jogo do Flamengo com papai no quarto.  Este dia feliz e emocionante estava chegando ao fim. A Cida, que tinha ficado na casa da dinda pra supervisonar a desmontagem do churrasco, chegou e eu, já muito cansado, caí no sono. Meu primeiro soninho como Cristão.

A todos que foram me prestigiar neste momento tão especial, muito obrigado. Carrego todos vocês (e alguns outros que não puderam ir) no meu pequeno coraçãozinho. E como papai e mamãe são muito festeiros, ainda vamos nos esbarrar muito por aí, se Deus quiser.

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A lembrancinha do meu batizado.